Durante a COP-28, serão realizadas diversas negociações e definições de metas, com foco na construção de estratégias para enfrentar as alterações climáticas que ocorrem em todo o mundo, como chuvas, secas, excesso ou falta de sol. O senador explicou que as principais discussões girarão em torno da redução das emissões de gases poluentes e a mitigação dos efeitos do aumento da temperatura.
Paim destacou que a conferência realizará, também, uma avaliação da implementação do Acordo de Paris, firmado durante a COP 21 em 2015, ressaltando o compromisso do Brasil em manter o aumento da temperatura média global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, bem como buscar recursos para uma transição justa para os países em desenvolvimento.
Além disso, o senador ressaltou a presença confirmada do presidente Lula e sua comitiva na Conferência do Clima 2023, evidenciando o papel importante que o Brasil desempenhará no evento.
Porém, mesmo com a redução do desmatamento na Amazônia, Paim demonstrou preocupação com o fato de que ainda é registrada a destruição de uma área equivalente a 1,3 mil campos de futebol por dia na região. Ele mencionou dados do Imazon que mostram que, de janeiro a setembro de 2023, foram destruídos 3.516km² na Amazônia. Apesar de ser um número menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior, o senador salientou que ainda é um patamar preocupante e acima dos níveis anteriores a 2017.
Diante dessa preocupação, Paim enfatizou a importância de preservar os biomas brasileiros, como a Amazônia, a Caatinga, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pantanal e o Pampa, destacando a necessidade de medidas de prevenção, citando o exemplo do Japão.
Portanto, a participação ativa e propositiva do Brasil na COP-28 se mostra essencial para o debate global sobre as mudanças climáticas e a preservação do meio ambiente.