Em seu discurso, o senador relatou que os três irmãos, na verdade quatro, estavam vendidos para um casal de pedófilos italianos. No entanto, eles apareceram na vida de Malta, que conseguiu a guarda provisória de Jaisliny, sua filha adotiva, e posteriormente a guarda definitiva.
Recentemente, um dos jovens, todos nascidos no Brasil, conseguiu entrar em contato com sua irmã por meio das redes sociais. Ele procurou incansavelmente por Jaisliny até encontrá-la, e então começou a relatar os traumas que os irmãos sofreram nas mãos do casal de pedófilos. Segundo Malta, eles foram abusados sexualmente e atualmente, uma irmã está em um hospital psiquiátrico e a outra em um abrigo para menores.
Magno Malta ressaltou que a proteção e a justiça para as crianças são uma luta árdua, chamando a atenção para a necessidade de investigações mais profundas sobre maus-tratos e abusos a crianças e adolescentes. O senador afirmou que possui assinaturas suficientes para criar uma comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de combater esses tipos de crimes.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, solidarizou-se com Magno Malta e afirmou que irá acompanhá-lo à Embaixada da Itália no Brasil. Ele destacou que o problema relatado pelo senador é não apenas uma questão familiar, mas também de interesse nacional. Pacheco expressou sua solidariedade ao parlamentar e se colocou à disposição para colaborar no esclarecimento dos fatos.
Esse caso chocante traz à tona a importância de ações mais rigorosas no combate à pedofilia e aos abusos contra crianças e adolescentes. É necessário que haja uma investigação minuciosa para responsabilizar os envolvidos e garantir a segurança e o bem-estar das vítimas.