Izalci ressaltou que seu relatório se concentra na omissão por parte do general G. Dias, que comandava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no dia dos ataques. O parlamentar afirmou que existem provas, como registros das câmeras de segurança e a quebra de sigilo telefônico, que comprovam a omissão do general. Curiosamente, as mensagens foram apagadas, sendo que apenas aquelas a partir de 1º de maio estavam disponíveis. Izalci questionou o motivo pelo qual o general apagou essas mensagens, argumentando que se ele não tivesse culpa alguma, não haveria necessidade de realizar tal ação.
Além de criticar a postura de G. Dias, o senador apresentou documentos para comprovar que houve falta de ação diante dos alertas recebidos. Ele afirmou que desde sexta-feira, 6 de janeiro, o governo tinha conhecimento suficiente para se preparar. O parlamentar também mencionou que houve erros por parte do governo do Distrito Federal (GDF) e de outros agentes envolvidos na segurança.
Izalci destacou a importância do depoimento do Coronel Saulo, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que compareceu à CPMI. O senador enfatizou que o depoimento foi crucial e revelou todos os alertas feitos desde a sexta-feira anterior ao ataque. Portanto, segundo Izalci, já havia elementos suficientes para que o governo se preparasse para o dia 8 de janeiro.
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