Wagner, líder do Governo no Senado, enfatizou que a participação do Brasil é aguardada com grande expectativa, dada a gravidade do cenário das mudanças climáticas e a necessidade de ações coletivas para enfrentar a crise global. Ele ressaltou que este é um momento crucial para a discussão de tópicos como centrar as decisões na natureza, nas pessoas, nas vidas e nos meios de subsistência. Também apontou a importância de acelerar a transição energética e reduzir as emissões do setor antes de 2030, além de cumprir promessas antigas e estabelecer um novo acordo financeiro para viabilizar o financiamento climático acessível aos países em desenvolvimento.
O senador elogiou a iniciativa do governo brasileiro de colocar a agenda ambiental como prioridade e ressaltou que os efeitos das mudanças climáticas impactam de forma mais significativa as comunidades mais vulneráveis, aprofundando as desigualdades socioeconômicas. Wagner reforçou o impacto das mudanças climáticas, citando recordes de calor no Centro-Oeste e no Nordeste, chuvas intensas e tufões no Sul, deslizamentos no Sudeste e seca no Norte.
Ao relembrar sua visita ao sul da Bahia em 2022, o político enfatizou a situação crítica vivida por comunidades atingidas por desastres naturais, onde pessoas que já eram paupérrimas perderam todos os seus poucos bens. Ele ressaltou que as escolhas feitas na COP deste ano terão um impacto significativo sobre um mundo que pode aprofundar ou não a desigualdade.
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