SENADO FEDERAL – Senado analisa projeto que protege trabalhadores em arquivos e cria regras de saúde e segurança, além de tratado internacional sobre auxílios marítimos.

Nesta quarta-feira (3), o Plenário do Senado está analisando um projeto de lei que visa criar medidas especiais de proteção para os profissionais que atuam em arquivos, museus, bibliotecas e centros de documentação e memória. O PL 5.009/2019 tem como objetivo estabelecer regras de saúde e segurança para os trabalhadores desses locais, que estão constantemente expostos a agentes nocivos que podem causar doenças, especialmente respiratórias.

A proposta, que teve origem na Câmara dos Deputados, foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) em novembro do ano passado, com o relatório favorável da senadora Teresa Leitão (PT-PE). O projeto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, de acordo com a relatora, não implica em inclusão automática no quadro de atividades consideradas insalubres pelo Ministério do Trabalho, cabendo à pasta essa análise e eventual determinação.

A senadora destacou em seu relatório que os trabalhadores que desempenham essas funções muitas vezes ficam em ambientes fechados, com pouca exposição solar e ventilação insuficiente. Caso seja aprovado pelo Plenário, o texto seguirá para a sanção presidencial.

Além disso, também está em pauta no Senado o texto da Convenção sobre a Organização Internacional de Auxílios Marítimos à Navegação, assinada em Paris em 2021 (PDL 278/2023). Esse tratado transformou a antiga Associação Internacional de Autoridades de Auxílios à Navegação Marítima e Faróis em uma organização internacional.

A entidade internacional, criada em 1957 e sediada na França, tem como principal objetivo promover a segurança e eficiência das embarcações por meio do aperfeiçoamento dos auxílios à navegação em todo o mundo. A organização busca ainda fomentar a cooperação técnica, a capacitação e o intercâmbio de informações para garantir altos padrões de navegação.

Por fim, os senadores devem votar o requerimento de urgência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para a votação do projeto que cria novas regras de investimento em startups (PLP 252/2023). O texto propõe uma nova modalidade contratual, o Contrato de Investimento Conversível em Capital Social (CICC), para apoiar empresas emergentes e inovadoras, garantindo que esse apoio não seja considerado um empréstimo nem torne o investidor responsável por dívidas.

Esses temas estão em discussão no Senado visando a melhoria das condições de trabalho, a segurança marítima e o fomento à inovação no país. O resultado das votações desses projetos terá impactos significativos em diferentes setores da sociedade.

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