SENADO FEDERAL – “Recife: Comissão de Assuntos Sociais realiza diligência em 586 prédios interditados por risco de desabamento e busca soluções para proprietários”

A situação dos prédios na região metropolitana do Recife é alarmante. Segundo levantamento realizado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), nada menos que 586 edifícios estão interditados por risco iminente de desabamento. Essas estruturas, conhecidas popularmente como “prédios-caixão”, representam um verdadeiro pesadelo para seus proprietários, que temem perder suas casas e até mesmo suas vidas.

A CAS, ciente da gravidade da situação, realizou uma diligência nos prédios interditados, com o objetivo de encontrar soluções para os moradores. Durante a visita aos locais, constatou-se que a maioria das edificações apresenta graves problemas estruturais, como fissuras, rachaduras e infiltrações. Além disso, a falta de manutenção ao longo dos anos contribuiu para a deterioração desses prédios, aumentando ainda mais o risco de colapso.

Os proprietários, por sua vez, estão desesperados em busca de uma saída para essa situação delicada. Com suas vidas suspensas, muitos deles temem que a qualquer momento possam perder tudo o que têm. Algumas famílias relataram casos de pessoas que já foram obrigadas a deixar suas residências por conta do estado precário dos edifícios.

Diante desse cenário caótico, a CAS reforça a importância de um planejamento urbano eficiente e rigoroso. É preciso que haja uma fiscalização mais rigorosa das construções, garantindo que sejam realizadas de acordo com as normas técnicas e de segurança. Além disso, é imprescindível fazer um levantamento minucioso das edificações existentes, para identificar aquelas que estão em estado crítico e necessitam de intervenção imediata.

Outro ponto crucial é a responsabilização das empresas e profissionais envolvidos na construção desses “prédios-caixão”. Apurar as responsabilidades é essencial para garantir que situações como essa não se repitam no futuro. Os proprietários, por sua vez, devem ser assistidos e orientados sobre os seus direitos, além de receberem auxílio na busca por alternativas habitacionais.

O estado precisa agir de forma enérgica e urgente nesse sentido. Não se pode mais ignorar o perigo que esses prédios representam para a população. É preciso investir em soluções concretas e eficazes, visando a segurança e o bem-estar dos cidadãos. Essa é uma questão que não pode mais ser adiada. Os “prédios-caixão” são uma ameaça real e iminente, e a vida das pessoas está em jogo. O momento de agir é agora.

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