O relatório favorável apresentado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC) foi crucial para a aprovação do projeto na Comissão. Amin argumentou que é necessário estabelecer uma simetria no direito ao porte de arma entre as polícias responsáveis pela segurança das Casas legislativas do país. Segundo ele, os policiais do Congresso têm o direito de portar armas de fogo, e seria injusto negar esse direito aos policiais legislativos dos estados e do Distrito Federal.
Outro ponto de destaque no projeto é a dispensa dos policiais legislativos estaduais, distritais e federais de comprovar idoneidade, ocupação lícita, residência certa, capacidade técnica e aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, pois esses requisitos já são exigidos no momento do concurso público.
O debate em torno do projeto revelou opiniões divergentes entre os senadores. Enquanto o presidente da CSP, senador Sérgio Petecão (PSD-AC), destacou a importância do uso de armas pelos policiais para garantir a segurança dos parlamentares, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) enfatizou que as polícias civis e militares dos estados terão menos demanda se os policiais legislativos também estiverem armados.
A proposta seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será discutida de forma mais aprofundada antes de ser enviada para votação em plenário. Paralelamente, a CSP aprovou um requerimento para debater o Plano Pena Justa e o Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária, temas importantes para o cenário de segurança pública no país.