Lançado pelo Poder Executivo em janeiro deste ano, o programa visa liberar R$ 300 bilhões até 2026 para financiar a política industrial do país, com foco em sustentabilidade e inovação. A expectativa é de que isso traga benefícios para diversas regiões, especialmente para a Amazônia, onde a industrialização ainda é um desafio.
Durante a audiência, senadores como Beto Faro (PT-PA) e Marcelo Castro (MDB-PI) destacaram a importância da NIB para garantir um desenvolvimento industrial mais equitativo e descentralizado. Para Faro, é essencial que o programa inclua diretrizes claras para a industrialização de todos os estados brasileiros, especialmente na Região Amazônica.
A secretária de Políticas de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Adriana Melo Alves, enfatizou a necessidade de preparar a Amazônia para receber atividades industriais mais densas. Ela mencionou o lançamento do programa Desenvolve Amazônia, que visa superar déficits infraestruturais na região.
O impacto da desindustrialização no Brasil também foi discutido durante a audiência. O secretário-adjunto de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Felipe Machado, alertou que o país vive uma situação grave nesse aspecto, com um encolhimento da indústria de transformação.
Diante desse cenário, a busca pela retomada da industrialização, especialmente em regiões como a Amazônia, se mostra como uma necessidade urgente. A indústria é vista como um motor econômico capaz de gerar empregos de qualidade, investir em inovação e contribuir para o desenvolvimento regional de forma mais equitativa. Medidas como o NIB e programas específicos para a região Norte são fundamentais para impulsionar esse processo.
