Durante seu depoimento, a ministra ressaltou que o Brasil evitou lançar 133 milhões de toneladas de CO² com o intuito de proteger os interesses do agronegócio e promover o desenvolvimento sustentável. Além disso, Marina destacou que o governo tem atuado para combater o desmatamento ilegal, promover o ordenamento territorial e fundiário, e garantir justiça social.
A ministra também afirmou que defenderá durante a COP-28 uma posição contrária ao desmatamento e o direito dos povos indígenas de manterem seu modo de vida. A questão do desenvolvimento sustentável e a preservação da Amazônia também foram abordadas durante o depoimento, no qual Marina ressaltou que o atual modelo de desenvolvimento gera desigualdades e prejuízos para a maioria da população.
No decorrer da audiência pública, a atuação das ONGs na Amazônia foi questionada, e Marina Silva discordou que os dirigentes dos órgãos ambientais sejam tutelados por essas organizações. A ministra afirmou que quem manda é a lei e a Constituição, e os dirigentes do Ibama seguem os princípios da legalidade, transparência e probidade.
Líder do governo, o senador Jaques Wagner (PT-BA) agradeceu a presença da ministra na comissão e destacou a importância de buscar soluções que compreendam a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico. Durante a CPI, também foram abordadas questões como a concessão de licenças ambientais para empreendimentos na Amazônia e a política para os biomas ambientais.
Por fim, Marina defendeu a atuação do governo e dos povos indígenas, ressaltando a importância de encontrar caminhos e novas alternativas para o desenvolvimento do Brasil, visando um novo ciclo de prosperidade. A ministra também destacou a presença de mulheres indígenas na política, afirmando que é um sinal de avanço na história do país.