Durante a sessão, Tereza Cristina enfatizou o sucesso do setor algodoeiro brasileiro, que alcançou recordes de faturamento com a exportação. Além disso, ressaltou a responsabilidade ambiental e o papel social da produção brasileira de algodão, que gera empregos e entrega um produto de qualidade, sem desperdícios. Ela também destacou a sustentabilidade do algodão, que faz uso dos seus resíduos de forma eficiente, aproveitando-os para alimentação animal, indústria têxtil, produção de combustível, embalagens, fertilizantes e óleo comestível.
A importância da cadeia produtiva do algodão foi destacada pela senadora, que ressaltou o papel da Embrapa no desenvolvimento do setor. A cultura do algodão é fundamental para o Brasil, sendo presente principalmente no Mato Grosso, seu principal produtor, além do Norte e Nordeste do país. O Brasil é o segundo maior exportador mundial do algodão, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
O presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), ressaltou que o algodão é cultivado em mais de 70 países e movimenta 10 trilhões de dólares por ano. O Brasil é o segundo maior exportador e o quarto maior produtor de algodão, com a utilização de tecnologia avançada e alta rentabilidade. Ele destacou que o algodão vai além da indústria têxtil, tendo outras utilidades na atividade econômica.
A sessão também contou com a participação do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), que saudou os cotonicultores presentes e ressaltou a capacidade de produção sustentável da agricultura brasileira. Ele destacou a importância de preservar e valorizar a agricultura brasileira, citando o exemplo do algodão.
Representando a Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica, Extensão Rural, Pesquisa e Regularização Fundiária (Asbraer), Aristeu Chaves defendeu o fomento à cultura do algodão, ressaltando que essa cultura torna possível a produção de alimentos mais saudáveis.
O evento também contou com a participação da ministra Andréia Rigueira, coordenadora-geral de Pacificação e Comunicação da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, que defendeu a criação de oportunidades na América Latina e Caribe para fortalecer o setor algodoeiro. Ela destacou a cooperação técnica do Brasil com outros países nessa área e os benefícios para os produtores de algodão e para a sustentabilidade.
Destacando a evolução da produção de algodão no Brasil, Márcio Portocarrero, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), ressaltou que o país passou de grande importador para um dos principais exportadores de algodão do mundo. Ele citou as dificuldades enfrentadas pelos produtores no início e a importância do apoio do governo brasileiro para o desenvolvimento da cultura do algodão.
O diretor-executivo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Alderi Emídio de Araújo, ressaltou o avanço da produção de algodão no Brasil, graças à determinação dos produtores. Ele destacou que o país está indo além da produção tradicional, alcançando patamares mais altos e produzindo algodão colorido, orgânico e agroecológico.
Representando a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Rafael Zavala destacou o objetivo do Dia Mundial do Algodão de aumentar a visibilidade do setor produtivo e seu papel no desenvolvimento econômico e na redução da pobreza, especialmente dos agricultores familiares de países em desenvolvimento.
Em resumo, a comemoração do Dia Mundial do Algodão no Senado foi uma oportunidade de destacar o papel crucial do setor algodoeiro no desenvolvimento econômico, no comércio internacional e na redução da pobreza. O evento contou com a presença de autoridades e representantes do setor, que ressaltaram os avanços, desafios e potencialidades da cadeia produtiva do algodão no Brasil. A sessão foi uma forma de valorizar os produtores e promover a sustentabilidade e a inovação no setor algodoeiro brasileiro.
