SAÚDE – Vacinação contra dengue em jovens de 10 a 14 anos no Rio de Janeiro atinge quase metade do público-alvo em uma semana.

A cidade do Rio de Janeiro deu início, nesta quinta-feira (7), à vacinação contra a dengue em jovens com idades entre 13 e 14 anos. Com isso, a campanha de imunização contempla toda a faixa etária de 10 a 14 anos, conforme determinação do Ministério da Saúde.

O número de óbitos decorrentes da dengue na cidade aumentou de dois para quatro. As últimas vítimas foram duas mulheres, uma de 71 anos e outra de 24 anos, ambas residentes em bairros da zona oeste do Rio, região com maior incidência da doença.

O secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, ressaltou a gravidade dos casos, com ambas as pacientes apresentando sinais severos de desidratação. Ele reforçou a importância de procurar atendimento médico ao manifestar os primeiros sintomas da doença, como febre, dores no corpo e por trás dos olhos.

Desde o início da campanha, em 23 de fevereiro, foram administradas 48 mil doses da vacina. O objetivo é imunizar os 345 mil jovens entre 10 e 14 anos no município.

A vacina Qdenga, desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda, está disponível em todas as 238 unidades de atenção primária da cidade. Além disso, é possível receber a imunização no Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, na zona sul, e em Campo Grande, na zona oeste.

Para receber a vacina, os menores de idade devem estar acompanhados por um responsável e apresentar documento de identificação. O esquema vacinal consiste em duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. A vacina foi aprovada pela Anvisa e é segura e eficaz.

É importante ressaltar que os jovens que já tiveram dengue também devem receber a vacina, com exceção de gestantes, lactantes, pessoas com imunodeficiência e hipersensibilidade aos componentes da vacina. Quem teve dengue recentemente deve esperar seis meses para ser imunizado.

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores de cabeça, no corpo e atrás dos olhos, prostração, mal-estar e manchas vermelhas na pele. Para evitar a proliferação do mosquito transmissor, é fundamental eliminar possíveis criadouros e adotar medidas de proteção individual, como o uso de repelentes.

No estado do Rio de Janeiro, foram registrados 104,5 mil casos prováveis de dengue e 15 mortes confirmadas. Em 2024, a cidade do Rio contabilizou 52.865 casos da doença, mais que o dobro do ano anterior. Em todo o país, foram notificados 1.289.897 casos e 329 mortes.

Nesse contexto, a vacinação em massa torna-se uma medida crucial no combate à dengue, somando-se aos cuidados individuais e à eliminação de focos do mosquito transmissor.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo