SAÚDE – Programa Mais Médicos forma maior turma em 10 anos, com 3,5 mil médicos prontos para atuar.

Nesta semana, uma grande notícia para o Programa Mais Médicos: em torno de 3,5 mil médicos estão concluindo o curso de capacitação para trabalhar no programa. Segundo o Ministério da Saúde, esta é a maior turma em formação desde que o programa foi lançado, há 10 anos. Com a retomada da iniciativa no primeiro semestre, o Ministério recebeu um número recorde de 34 mil pedidos de inscrição. Eles acreditam que até o fim deste ano, 28 mil profissionais estarão atuando nos municípios, um aumento significativo em relação aos atuais 20 mil médicos alocados.

Na última segunda-feira, os médicos que estão fazendo o curso em São Paulo tiveram uma aula intensiva de preparação para uma prova que acontecerá nesta terça-feira. Eles precisam passar por esse exame que aborda diversos assuntos, incluindo atenção primária à saúde e o acolhimento dos pacientes.

Mariana Tomasi Scardua, coordenadora pedagógica do Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) – Polo São Paulo, destaca a importância de pensar na população quilombola, ribeirinha, no acolhimento da população LGBTQIA+ e abordar problemas de saúde mais prevalentes como hipertensão, diabetes, tuberculose, hanseníase, malária, covid e raiva.

No estado de São Paulo, 1,3 mil médicos que atuarão nas regiões Sul e Sudeste estão passando por um treinamento de 30 dias. Após aprovados nesse módulo, terão suas inscrições efetivadas. O curso também foi realizado na Bahia e em Minas Gerais para os médicos que vão trabalhar em outras regiões do país. Os aprovados terão de 4 a 8 de dezembro para se apresentar nos municípios. Além disso, os médicos formados no exterior ou estrangeiros receberão um registro temporário para atuar enquanto não passam pelo Revalida, exame que valida diplomas de medicina de formados fora do Brasil.

O secretário adjunto de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Felipe Proenço de Oliveira, ressalta o objetivo de ampliar ainda mais o programa, afirmando que já foi possível recompor o quantitativo de profissionais que estavam no programa ao longo do tempo. Ele destaca que no segundo semestre estão providenciando vagas novas, com a expectativa de chegar a 28 mil médicos alocados até o final deste ano.

O programa também é uma oportunidade para médicos que tiveram experiências anteriores no Brasil, como Nídia Machado, formada na Nicarágua, que já trabalhou no país e agora busca a oportunidade de atuar regularmente, e Gabriela Ferrari Santos, que vê no programa a chance de levar atenção básica a toda a população e mostrar a importância do Sistema Único de Saúde.

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