De acordo com as informações disponíveis, até o momento, foram registrados 28.808 casos confirmados de dengue em São Paulo desde o início do ano, além de 533 casos com sinal de alarme, 45 de dengue grave e 4 óbitos. Os sintomas mais comuns relatados nos casos confirmados incluem febre, dor muscular, dor de cabeça, náusea e dor nas costas.
Os municípios com maior incidência da doença no estado são Pederneiras, Boracéia, Pindamonhangaba, Palmares Paulista e Monte Azul Paulista. Além disso, foram identificados os sorotipos 1, 2 e 3 da dengue nas cidades paulistas.
Além do lançamento da plataforma de monitoramento, o governador em exercício, Felicio Ramuth, assinou um decreto que cria o Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. A primeira medida tomada pelo COE foi a destinação de R$ 200 milhões às prefeituras dos 645 municípios paulistas para intensificar as ações de combate ao mosquito.
Ramuth ressaltou a importância da ação conjunta das secretarias de estado e dos municípios no enfrentamento à dengue. Com o apoio técnico do governo de São Paulo e a liberação de recursos, as prefeituras poderão investir em suas redes de saúde e emergência, além de realizar ações de limpeza e comunicação em suas cidades.
A iniciativa do governo do estado mostra o compromisso em lidar com a situação da dengue de forma abrangente, por meio da criação de uma plataforma de monitoramento e da destinação de recursos para o combate ao mosquito transmissor. A transparência dos dados e a colaboração entre governo e municípios representam uma abordagem eficaz na luta contra a dengue em São Paulo.