Barbosa destacou que o laboratório japonês Tateka, produtor da vacina Qdenga, possui capacidade limitada de fabricação de doses, e que o Brasil é o país da América com maior disponibilidade de doses no momento. Ele também ressaltou a importância da vigilância dos sistemas de saúde nas Américas, uma vez que os dados de eficácia da vacina para o sorotipo 3 da dengue são limitados devido à baixa circulação do sorotipo na época em que foram coletados.
O diretor-geral da Opas ainda mencionou os avanços da vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, que está na fase 3 de estudos clínicos. Ele acredita que essa vacina, em dose única, poderá ter um impacto positivo em cenários de transmissão acelerada da doença, mas alertou que sua disponibilidade só deve ocorrer em 2025.
Diante desse cenário, fica evidente a complexidade e a necessidade de um esforço contínuo e coordenado para combater a dengue nas Américas. A vacinação é uma das estratégias importantes, mas não única, sendo fundamental o controle do vetor e a conscientização da população sobre medidas preventivas. A saúde pública deve permanecer vigilante e atuante para garantir a redução da transmissão da doença e proteger a população.