SAÚDE – Estado de Minas Gerais registra 71 mortes por dengue e 20 por chikungunya, com mais de 500 mil casos prováveis das doenças.

Segundo dados da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, o estado já contabiliza 71 mortes confirmadas por dengue e 324 em investigação desde o início do ano. Além disso, foram registradas 20 mortes confirmadas por chikungunya, outra doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A chikungunya, que até pouco tempo atrás não era considerada letal, agora preocupa as autoridades de saúde.

Até esta terça-feira (12), foram notificados 535.071 casos prováveis de dengue, dos quais 194.346 foram confirmados. Em relação à chikungunya, foram registrados 51.652 casos prováveis, sendo 32.505 confirmados para a doença. A letalidade da dengue é de 2,29% sobre os casos graves, enquanto a chikungunya apresenta uma letalidade de 0,06% sobre os casos confirmados.

A situação é tão alarmante que o estado de Minas Gerais decretou emergência em saúde pública no final de fevereiro devido à explosão de casos de dengue. Já em relação ao zika, foram notificados 122 casos prováveis em Minas, com 14 confirmações. Desde 2018, não houve casos confirmados de zika por métodos diretos de identificação viral no estado.

Contudo, o Ministério da Saúde informou que há uma possível desaceleração de casos de dengue em algumas regiões do país, incluindo Minas Gerais e o Distrito Federal, onde a epidemia começou primeiro. Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, ambos os estados registraram queda de casos nas últimas duas semanas, mas a situação ainda está sendo observada com cautela.

No momento, nove estados já decretaram emergência em saúde pública devido à explosão de casos de dengue, entre eles Acre, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. Além disso, há 288 decretos municipais, a maioria deles em Minas Gerais, evidenciando a gravidade da situação no estado em relação às arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti.

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