Segundo a prefeitura de Mogi das Cruzes, as duas pessoas afetadas já estão se recuperando e aguardam o resultado final do exame realizado pelo Instituto Emílio Ribas para confirmar a cura. De acordo com nota oficial divulgada pela prefeitura, os contaminados participaram de uma operação de resgate na Serra do Mar, entre os municípios de Biritiba Mirim e Bertioga, região de mata e cachoeiras.
Por outro lado, a prefeitura de Suzano confirmou que um dos casos de malária é de um bombeiro de 42 anos, diagnosticado no final de dezembro. Além disso, o município já tinha outro residente infectado, um engenheiro agrônomo que veio de Angola e já estava em tratamento contra a doença desde novembro. Diante das notificações, a prefeitura de Suzano realizou uma busca pelo mosquito transmissor, porém não encontrou indícios da presença do inseto. Vale destacar que, no Brasil, o mosquito Anopheles está presente na região amazônica, extra-amazônica e em áreas da Mata Atlântica Litoral, conforme ressaltado pela nota do Executivo municipal.
De acordo com dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do governo de São Paulo, foram registrados seis casos de malária no estado em 2023. Esses números chamam a atenção para a importância de manter a vigilância e as ações de prevenção contra a malária, especialmente em regiões que podem estar suscetíveis à presença do mosquito transmissor.
As autoridades de saúde estão alertando a população para tomar as devidas precauções ao frequentar áreas de mata e cachoeiras, especialmente na região da Serra do Mar, para evitar a exposição ao mosquito transmissor da malária. É essencial que sejam adotadas medidas de prevenção e controle da doença, a fim de garantir a segurança e a saúde da população afetada.
