São Paulo registra a maior temperatura do ano, com média de 36,9°C, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas.

Neste domingo, 12 de novembro, a cidade de São Paulo registrou a maior temperatura do ano, marcando 36,9°C, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura. Esta marca supera os 36,5°C registrados no dia 24 de setembro, demonstrando a intensidade do calor nesta tarde escaldante.

Além disso, o domingo de novembro foi o dia mais quente desde que o CGE iniciou suas medições em 2004, superando o recorde anterior de 35,3°C, registrado em 4 de novembro de 2019. A alta temperatura veio acompanhada de baixa umidade do ar, levando o CGE a decretar estado de atenção na capital paulista, com alguns locais registrando índices de umidade do ar em torno de 20%.

No Rio de Janeiro, a temperatura também atingiu recordes, com termômetros marcando 42,5°C em Irajá, zona norte da cidade. Este valor superou o recorde anterior de 41,8°C, registrado em fevereiro. A sensação térmica na estação de Irajá chegou a bater 50,5°C, levando cariocas e turistas às praias lotadas.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a onda de calor deve persistir até, pelo menos, o próximo domingo, 19, principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil. Em São Paulo, a previsão é que a temperatura só comece a cair na semana do dia 20, segundo o Climatempo.

Os efeitos do El Niño têm sido apontados como responsáveis por esta onda de calor. De acordo com a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), o El Niño atingiu seu pico em setembro e continuará a afetar o clima até maio de 2024, com expectativa de ser mais intenso entre novembro de 2023 e janeiro de 2024. A organização ainda ressalta que, apesar de ter atingido uma força moderada em setembro, o El Niño ainda não alcançou seu maior pico, de acordo com os indicadores de temperatura da superfície do mar.

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