Ao frequentar piscinas em clubes ou locais públicos, as crianças podem ser expostas a produtos químicos, como o cloro, que é usado para manter a qualidade da água. O aumento da concentração desses produtos, devido ao maior fluxo de pessoas, pode desencadear reações alérgicas e causar preocupações respiratórias. Rita Silva alerta para os riscos associados a esse tipo de exposição e ressalta a importância de buscar alternativas mais suaves para a pele e o sistema respiratório das crianças.
Para mitigar os riscos associados ao uso excessivo de cloro, algumas instalações estão optando por piscinas salinizadas. Esses sistemas utilizam um processo de eletrólise para transformar o sal em um agente desinfetante, reduzindo a necessidade de cloro. Segundo a pneumologista, essa pode ser uma alternativa mais suave, diminuindo os riscos de alergias e irritações.
Rita recomenda que os pais estejam atentos aos sintomas de irritação respiratória ou alergias após o contato com piscinas, e que busquem assistência médica se necessário. Além disso, sugere-se reduzir a exposição prolongada à água com altas concentrações de cloro e estimular o uso de óculos de proteção para os olhos. O uso de gel nasal ou hidratantes umidificadores comuns também pode ajudar a manter a mucosa nasal hidratada e protegida contra o ressecamento causado pelo contato com a água da piscina com elevado nível de cloro ou outros produtos químicos.
Além disso, é importante estar ciente das possíveis doenças relacionadas ao contato prolongado com produtos químicos em piscinas. Alergias respiratórias, asma, conjuntivite e irritações cutâneas são alguns dos problemas que podem surgir devido à exposição a esses produtos.
Portanto, é fundamental que os pais estejam atentos e tomem as devidas precauções para garantir a saúde respiratória e o bem-estar das crianças durante as atividades aquáticas neste verão.