Rio 2016: G1 acompanha simulação de interceptação da Aeronáutica

Serão mais de 15 mil militares e 80 aeronaves envolvidos, diz FAB. Restrições aéreas começam em 10 dias, como mostrou o Jornal Hoje.

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O esquema de controle e defesa do espaço aéreo do Rio durante a Olimpíada foi apresentado nesta quinta-feira (14) pela FAB. Serão mais de 15 mil militares e 80 aeronaves envolvidos nos Jogos, como aviões de caça e helicópteros. As restrições começam em 10 dias e o G1 mostrou como seria uma interceptação, simulada pela Aeronáutica, e sobrevoou o Parque Olímpico da Barra da Tijuca e o Cristo Redentor (veja no vídeo acima).

Antes de uma situação extrema (que seria o disparo), a aeronave de caça da FAB se aproxima para verificar se o piloto da aeronave desconhecida está perdido ou se é realmente um caso suspeito. Na aproximação, o copiloto exibe uma placa informando a frequência que o outro piloto tem que colocar para se comunicar com o piloto de caça da FAB.

Em uma área denominada “branca”, que abrange de Angra dos Reis até Cabo Frio, e do Oceano Atlântico até quase com a divisa com o estado de Minas Gerais, estarão proibidos voos de treinamento, instrução e turísticos, entre outras restrições.

Também estarão proibidas operações de paraquedas, parapente, balões, dirigíveis, ultraleves, aeronaves experimentais, asas-deltas, pulverização agrícola, reboque de faixas, aeromodelismo, foguetes e veículos aéreos remotamente pilotados.

Entre os dias 3 e 22 de agosto, e 7 a 19 de setembro, haverá a ativação da área “amarela” nos dias de competições esportivas. Essa área inclui os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, indo de Niterói até a Praia de Grumari, e do Oceano Atlântico até Nova Iguaçu.

As áreas “vermelhas” serão ativadas sobre o Parque Olímpico da Barra, o Complexo de Deodoro, Maracanã, Engenhão e Copacabana. Nessas regiões só estarão permitidas aeronaves com autorização expressa do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Condabra), incluindo a das Forças Armadas, órgãos de segurança pública, chefes de estado e autoridades públicas, aeronaves-ambulância e aquela utilizadas pelas organizações dos eventos esportivos.

Foi nesta região que uma outra aeronave, também da Força Aérea Brasileira, sobrevoou nesta quinta, decolando da base aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste. Durante a intercepção o piloto da FAB entra em contato com o piloto da aeronave “desconhecida” e dá as instruções. Caso elas não sejam obedecidas, pode ser disparado um tiro de exclusão.

15 helicópteros na orla
Aeronaves da Aviação do Exército que serão empregadas nos Jogos fizeram um treinamento para o reconhecimento de rotas nesta quinta. Quinze helicópteros sobrevoara

g1.globo.com

15/07/16

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