O número de mortos em Gaza continua a subir, e a situação humanitária na região é cada vez mais preocupante. Segundo autoridades sanitárias locais, mais de 20 mil pessoas foram mortas no território palestino desde outubro. A pressão internacional sobre Israel também tem aumentado, com críticas e acusações de que o país estaria cometendo atos de genocídio na região. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a guerra em Gaza é de uma “moralidade sem igual”, em resposta a essas acusações.
O porta-voz do Exército, Daniel Hagari, enfatizou que a decisão de desmobilizar alguns soldados não indica uma mudança nas intenções de Israel de continuar lutando. Ele ressaltou que alguns dos soldados que retornarão para casa serão chamados novamente no ano que vem para prestar serviço ao Exército. Ao mesmo tempo, os combates ao redor de Gaza continuam intensos, e o cessar-fogo ainda não está à vista.
A decisão de retirada dos soldados é vista como um sinal de que a situação na região está se tornando insustentável, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista humanitário. A guerra contra o Hamas tem complicado ainda mais o cenário de ebulição social em Israel, e a retirada dos soldados pode ser vista como um passo para tentar aliviar a pressão sobre o país. No entanto, a incerteza sobre o futuro da região persiste, e os próximos passos de Israel e dos demais atores envolvidos no conflito serão determinantes para o desfecho desta guerra devastadora.