Relator do Desenrola Brasil se reunirá com ministro da Fazenda para discutir limites de juros do cartão de crédito e repactuação de dívidas do Fies.

O senador Rodrigo Cunha, relator do projeto de lei (PL) que propõe o programa de renegociação de dívidas chamado Desenrola Brasil, está empenhado em impor limites aos juros abusivos cobrados no rotativo do cartão de crédito. Para debater sobre o assunto, Cunha se encontrará com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília, nesta quarta-feira (27/9).

Cunha salienta a importância de dialogar não apenas com o Banco Central, como já tem feito, mas também com o Ministério da Fazenda, visando garantir que o projeto vire lei com um alcance amplo, se tornando a forma mais justa possível de ajudar aqueles que estão endividados a quitarem suas dívidas. O objetivo do senador é combater a prática de juros abusivos e injustos, que no caso do rotativo do cartão de crédito chega a 440%, uma das maiores taxas do mundo.

O senador alagoano enfatiza que ser o relator desse projeto é uma missão importante, pois busca apoiar cada brasileiro, e especialmente cada alagoano, nessa luta contra cobranças injustas, juros abusivos e métodos de negociação que dificultam o pagamento das dívidas. Ele ressalta que é preciso acabar com essa injustiça imposta aos consumidores do país.

Além disso, Rodrigo Cunha pretende apresentar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) a proposta de repactuar as dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) dentro do programa Desenrola. Atualmente, mais de 1 milhão de pessoas têm dívidas nesse fundo e encontram dificuldades para pagá-las. O parlamentar defende que o sistema de cobranças do Fies acaba punindo os formados com o apoio do Fundo, ao invés de beneficiá-los.

Diante da relevância do projeto de lei do Desenrola Brasil e da necessidade de limitar os juros abusivos nas dívidas do cartão de crédito, o encontro de Rodrigo Cunha com o ministro da Fazenda se torna um momento chave para o avanço dessa causa. O senador está empenhado em garantir que o projeto se torne lei, beneficiando o maior número possível de pessoas endividadas e oferecendo condições mais justas para que essas dívidas sejam quitadas.

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