O resgate foi realizado pela agência local de busca e resgate, que levou os refugiados para um local seguro. O casco avermelhado do navio era o único refúgio para os sobreviventes, depois que um barco de madeira e outro navio que tentava ajudá-los afundaram. As embarcações afundaram a cerca de 30 quilômetros da costa em West Aceh, e segundo relatos de pescadores locais e da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), dezenas de Rohingya foram arrastados pelas correntes e permaneciam desaparecidos ou temia-se que tivessem morrido.
Os refugiados foram levados para a capital Meulaboh, onde ambulâncias e médicos os aguardavam para atendimento. No entanto, moradores locais lançaram um protesto contra os refugiados, exibindo uma faixa que dizia “Rejeitamos os refugiados Rohingya”. Essa rejeição reflete um sentimento crescente em relação aos Rohingya na província ultraconservadora de Aceh, onde alguns barcos foram empurrados de volta para o mar nos últimos meses.
A situação dos Rohingya é complexa, com muitos tentando atravessar milhares de quilômetros até a Malásia em busca de uma vida melhor. O ACNUR informou que o fluxo de refugiados Rohingya para a Indonésia foi o maior desde 2015, e centenas permanecem em abrigos nas províncias de Aceh e Sumatra do Norte.
Essa tragédia no mar expõe a vulnerabilidade desses refugiados e a necessidade de uma ação urgente para proteger suas vidas e garantir seu bem-estar. A comunidade internacional deve se unir para enfrentar essa crise humanitária e oferecer apoio aos Rohingya que buscam segurança e dignidade em meio a adversidades inimagináveis.