José Ferreira estava realizando a limpeza da escola, removendo o mato, quando foi surpreendido por suspeitos em um veículo, que efetuaram os disparos fatais. Ele era um reeducando do sistema prisional e estava participando do programa de ressocialização havia três meses, realizando serviços de capinagem na unidade de ensino.
O vigilante, que também foi alvo dos criminosos, foi prontamente atendido pelo SAMU e encaminhado ao hospital, onde recebeu tratamento para o ferimento na perna. Enquanto isso, agentes da Polícia Militar de Alagoas isolaram a área do crime e a Polícia Civil enviou equipes para iniciar as investigações sobre o homicídio e a tentativa de homicídio.
A violência do ataque causou uma comoção na comunidade escolar, levando à suspensão das aulas na escola Dr. Fernandes Lima, sem previsão de retorno. O clima de insegurança e medo se instalou entre alunos, professores e funcionários, que cobram por medidas efetivas para garantir a segurança no local.
Até o momento, nenhum suspeito foi detido pelas autoridades, o que aumenta a sensação de impunidade e de falta de proteção para a população. O caso reacende o debate sobre a violência e a criminalidade na região, levantando questionamentos sobre as políticas de segurança e de ressocialização de reeducandos.
A morte de José Ferreira da Silva representa mais uma tragédia em meio à complexa realidade da segurança pública em Alagoas, deixando um rastro de luto e indignação. A comunidade aguarda por respostas e ações concretas das autoridades para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.