A inserção de reeducandos no mercado de trabalho tem impactando na redução da criminalidade em Alagoas. Graças às oportunidades geradas pela Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), a reincidência criminal entre os conveniados tem diminuído. Em 2017, até o momento, esse número é inferior a 1%, o que aumenta as perspectivas de futuro para os egressos.
“Ter um trabalho após sair do sistema prisional foi fundamental, não cometerei novos crimes. Estou com minha cabeça erguida e faça o meu melhor. Ajudo meus quatros filhos e minha mãe”, explica o egresso Roberval Santos, que há um ano trabalha no Instituto do Meio Ambiente (IMA), órgão que mantém parceria o setor de Reintegração Social da Seris.
Roberval iniciou os trabalhos no IMA quando era reeducando do regime semiaberto e hoje foi efetivado no Instituto. O diretor-presidente IMA, Gustavo Lopes, fala sobre a decisão. “Roberval é um profissional comprometido, gosta de trabalhar. Após o cumprimento da sua pena, resolvemos contratá-lo. Ele é um exemplo da qualidade dos profissionais inseridos na Reintegração Social”.
Leone Zaluar, gerente executivo administrativo do IMA, reforça as palavras do presidente Gustavo Lopes. “A mudança foi radical, todos notaram. A limpeza e conservação estão maravilhosas. Ele se destacara pela sua competência, sabe trabalhar e tem um bom relacionamento com todos”, acrescenta o gerente.
“Fico feliz por ser efetivado, é um reconhecimento do meu trabalho. Quero continuar com meu trabalho aqui. É possível ser ressocializado com oportunidade e os convênios proporcionam isso”, conclui o egresso.
Cenário nacional
Proporcionalmente, Alagoas é o Estado que mais emprega reeducandos em convênios através de acordos firmados pelo Governo de Alagoas. Atualmente, a Seris mantém convênio com mais de 30 instituições públicas e privadas, empregando mais de 600 custodiados dos regimes aberto e semiaberto.
Ascom – 13/08/2017