Kiptum entrou para a história em outubro do ano passado, ao bater o recorde mundial na Maratona de Chicago, nos Estados Unidos. Em apenas sua terceira maratona, o queniano impressionou o mundo ao cruzar a linha de chegada com um tempo de 2 horas, 35 segundos e 35 milésimos, superando o recorde de Eliud Kipchoge por uma diferença superior a 30 segundos.
A notícia da morte do atleta foi confirmada por Milcah Chemos, medalhista olímpica dos 3000 metros com obstáculos, que acompanhou outros atletas ao hospital ao saber do acidente. Familiares de Kiptum também estiveram no local para identificar o corpo, enquanto uma mulher que estava no veículo foi levada ao hospital com ferimentos graves.
A morte do jovem atleta foi lamentada por Sebastian Coe, presidente da World Athletics, que expressou suas condolências à família e à nação queniana. “Nós estamos chocados e muito tristes de tomar conhecimento da morte de Kelvin Kiptum e seu técnico, Gervais Hakizimana. Em nome da World Athletics, mandamos profundas condolências à sua família, aos seus amigos, aos colegas de equipe e à toda a nação queniana”, afirmou Coe.
A tragédia abalou o mundo do atletismo e deixou fãs e competidores em luto. A perda de um talento tão jovem e promissor é sentida não apenas no Quênia, mas também em todo o mundo, onde Kiptum havia conquistado reconhecimento e admiração pelo seu impressionante recorde e sua promissora carreira no esporte. A vida do recordista mundial foi interrompida de forma trágica, mas seu legado certamente permanecerá vivo na memória de todos que acompanharam sua trajetória.
