Um exemplo dado pela pesquisa foi o medicamento Losartana (50mg), que de 30 comprimidos, era vendido por R$ 4,85 em uma farmácia em São Paulo no domingo. No entanto, no dia seguinte, o mesmo medicamento passou a ser vendido por R$ 12,86, mantendo-se dentro do Preço Máximo ao Consumidor (PMC) de R$ 77,21.
Especialistas explicam que muitas empresas optam por manter seus preços abaixo do limite estabelecido pela CMED como estratégia de mercado, por isso, as variações nos preços são mais visíveis durante os períodos de reajuste autorizado. Além disso, as farmácias possuem políticas de precificação dinâmicas, o que permite que ajustes nos preços sejam feitos a qualquer momento.
O levantamento também mostrou que a maioria das farmácias pesquisadas não aumentaram os preços no primeiro dia do reajuste autorizado, mas que o aumento deve ser gradual nas novas remessas de medicamentos comprados. Cinco medicamentos tiveram aumentos acima dos 4,5% estabelecidos, como Alfaepoetina, Citrato de Tamoxifeno e Cloridrato de Betaistina, com aumentos de até 81,43%.
Para economizar na compra de medicamentos, os consumidores podem comparar preços entre farmácias, negociar descontos, procurar por genéricos, verificar programas públicos de fornecimento gratuito ou com descontos e aproveitar descontos oferecidos por laboratórios e programas de fidelidade nas farmácias. Comprar pela internet também pode ser uma opção mais econômica, já que os medicamentos online são, em média, 16% mais baratos do que nas lojas físicas, mesmo com programas de desconto.