O Ministério Público de Alagoas (MPAL) está acompanhando de perto as investigações sobre a morte de José Bernardo Correia, de 45 anos, ocorrida na quinta-feira, dia 25, em um shopping de Maceió. A suspeita é de que o homem tenha tido um surto psicótico que culminou em sua morte. O promotor de justiça, Magno Alexandre Moura, recomendou que a Polícia Militar de Alagoas utilize câmeras corporais e armas não letais em situações semelhantes a essa.
Segundo o promotor, a implementação urgente das câmeras corporais por parte da Polícia Militar de Alagoas se faz necessária. Isso garantiria transparência nas abordagens e no uso proporcional da força, evitando o uso de armas letais em situações que poderiam ser controladas de forma segura. O Ministério Público Estadual e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos já recomendaram e realizaram um estudo técnico sobre o assunto, inclusive visitando outras capitais para compreender a importância dessa implementação.
A Polícia Civil também está atuando no caso, tendo instaurado um procedimento para investigar as circunstâncias que resultaram na morte de José Bernardo Correia. Imagens do circuito de segurança do shopping foram solicitadas, e seguranças que estiveram envolvidos na abordagem ao homem em surto foram intimados a prestar depoimento na segunda-feira.
O promotor lamentou a morte de José Bernardo e ressaltou a importância das câmeras corporais para elucidar rapidamente e de forma transparente o que aconteceu. Ele enfatizou que isso é crucial não apenas para os policiais, que precisam comprovar a necessidade das técnicas empregadas, mas também para esclarecer a situação aos familiares da vítima e à sociedade.
Em nota publicada nesta sexta-feira, a Polícia Militar de Alagoas afirmou que o tiro que resultou na morte de José Bernardo partiu de um dos policiais do 1º Batalhão que atendeu à ocorrência. O caso continua sendo investigado, e as autoridades estão empenhadas em esclarecer os fatos e garantir a justiça para todas as partes envolvidas.
