Hur, em um relatório divulgado em fevereiro, concluiu que não havia justificativa para acusar Biden, mas ressaltou que o presidente, de 81 anos, tinha uma “memória fraca” devido à sua idade avançada. Essa questão levantou dúvidas sobre a capacidade de Biden para exercer suas funções e o tornou alvo de críticas de seu adversário político, o ex-presidente Donald Trump. Hur destacou que sua investigação foi minuciosa e independente, mas não encontrou provas suficientes para sustentar acusações criminais contra Biden.
Durante a audiência, Hur foi criticado por congressistas de ambos os lados do espectro político. Enquanto os aliados de Biden o acusaram de difamar a imagem do presidente, os republicanos questionaram por que Biden não foi indiciado, mencionando um caso envolvendo Trump e a retenção de documentos confidenciais. Hur se defendeu das acusações de motivação política, afirmando que seu trabalho foi guiado pela imparcialidade e pela busca pela verdade.
O promotor também foi questionado sobre o motivo pelo qual as evidências encontradas não foram consideradas suficientes para provar que Biden estava ciente da natureza confidencial dos documentos em sua posse. A discussão sobre a memória de Biden e possíveis influências políticas na decisão de não apresentar acusações predominou durante a audiência, refletindo a polarização e controvérsia que envolvem a figura do presidente dos Estados Unidos.
Hur, que foi nomeado ao caso durante o governo Trump, enfrentou um escrutínio intenso durante sua sessão de depoimento, com congressistas de ambos os partidos expressando suas preocupações e críticas em relação à sua conduta. A questão da idade de Biden e sua capacidade mental para exercer o cargo presidencial continuam sendo temas centrais no debate político nos Estados Unidos, em meio a uma polarização cada vez mais acentuada.