Costa e Filho explicou que a apresentação do programa foi adiada devido à agenda do presidente Lula, mas garantiu que o programa Voa Brasil será destinado a quase 21 milhões de brasileiros, incluindo estudantes do Prouni e aposentados do INSS. Ele ressaltou que o presidente Lula deverá detalhar e apresentar o programa em breve.
O pacote de resgate para as companhias aéreas, de acordo com o ministro, está em fase de definição pela modelagem do Ministério da Fazenda. Costa e Filho confirmou que a maior parte dos recursos para o fundo de resgate virá do BNDES. Ele destacou que o pacote trará um “planejamento estratégico” para a aviação brasileira, incluindo linha de crédito e ações para fortalecer compras de ativos, redução do custo do combustível e soluções para o alto grau de judicialização do setor.
Durante a visita ao Aeroporto de Guarulhos, o ministro também falou sobre o aeromóvel, um sistema que irá conectar o terminal à malha ferroviária da CPTM. O objetivo do aeromóvel é fornecer uma ligação direta entre os trens da CPTM e o Aeroporto, facilitando o acesso dos passageiros. A previsão é que o aeromóvel esteja operacional até julho deste ano, conectando a CPTM aos três terminais de Guarulhos.
Apesar das expectativas criadas em torno do programa Voa Brasil e do pacote de resgate para o setor aéreo, é necessário aguardar para ver como as propostas serão efetivamente implementadas e quais impactos terão no mercado de aviação brasileiro. A apresentação do programa, após o carnaval, será aguardada com grande expectativa pela população brasileira, que poderá se beneficiar das passagens aéreas mais acessíveis. Já o pacote de resgate do setor aéreo traz a expectativa de recuperação de um dos setores mais impactados pela crise econômica decorrente da pandemia. As decisões e ações do governo nesse sentido serão fundamentais para o futuro do transporte aéreo no país.