Projeto de Lei propõe alertas sobre riscos do bisfenol-A em produtos para grávidas e lactantes.

Um novo Projeto de Lei está em análise na Câmara dos Deputados e busca aumentar a segurança das grávidas e lactantes em relação ao uso de produtos que contenham bisfenol-A (BPA) em sua composição. A proposta, intitulada PL 3069/23, pretende exigir que todas as embalagens e materiais de publicidade desses produtos tragam alertas sobre os riscos à saúde causados pela substância.

O BPA é um composto amplamente utilizado na indústria de plásticos, especialmente nas mamadeiras e em revestimentos internos de latas de alimentos. No entanto, pesquisas recentes têm apontado para os possíveis danos que o BPA pode causar ao organismo humano, principalmente durante a gravidez e a amamentação.

De acordo com o deputado Luciano Ducci (PSB-PR), autor do projeto, estudos recentes indicam que o BPA pode afetar o sistema endócrino e alterar os níveis hormonais produzidos pelo corpo humano. Essas alterações podem levar a problemas de saúde, como infertilidade, modificações no desenvolvimento de órgãos sexuais internos, endometriose e até mesmo câncer.

Diante dessas evidências, o deputado defende que é necessário informar adequadamente as grávidas e lactantes sobre os riscos associados ao uso de produtos que contenham BPA. O alerta deverá ser claro, preciso e visível ao consumidor, garantindo que as mulheres tenham acesso às informações necessárias para tomar decisões conscientes em relação aos produtos que utilizam.

A proposta ainda está em fase inicial de tramitação e será discutida nas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A partir dessas análises e possíveis alterações, o projeto poderá ser encaminhado para votação.

No entanto, é importante ressaltar que ainda não foi divulgada a fonte da pesquisa citada pelo deputado Luciano Ducci. Portanto, é fundamental aguardar a comprovação científica dessas afirmações antes de tomar decisões baseadas exclusivamente nas informações apresentadas neste projeto de lei.

Em todo caso, o debate sobre a segurança dos produtos destinados às grávidas e lactantes é válido e necessário. É fundamental que os órgãos competentes realizem estudos científicos rigorosos para avaliar os potenciais riscos e, caso necessário, adotar as medidas adequadas para garantir a saúde e bem-estar dessas mulheres e de seus bebês.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo