Prisão de suspeitos de explosão de caixa eletrônico em MG revela atuação do Novo Cangaço em Alagoas

Dois indivíduos naturais de Alagoas foram presos pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) sob suspeita de serem responsáveis pela explosão de um caixa eletrônico de um banco em Minas Gerais. O crime ocorreu na última sexta-feira (20) no centro de Itinga, no Vale do Jequitinhonha.

O delegado encarregado do caso, Paulo Sobrinho, informou que os suspeitos foram detidos logo após o crime, sendo encontrados em posse de dois veículos, munições, explosivos e armamento de grande porte. Felipe Oliveira de Araújo, de 34 anos, natural de Delmiro Gouveia, e Almir Diogo Oliveira da Silva, de 26 anos, natural de Maceió, tiveram a prisão preventiva decretada no sábado (21).

As imagens do local mostram dois indivíduos invadindo a agência bancária, em que um deles tentou arrombar a porta de vidro. Sem sucesso, ele solicitou a ajuda de outro suspeito, que disparou um tiro para abrir a porta.

Depois de entrar no banco com um saco contendo explosivos, eles colocaram o material no caixa eletrônico. Instantes depois, ocorreu a explosão, como pode ser observado no vídeo das imagens.

“Os indivíduos foram detidos e com eles foram apreendidos materiais, incluindo armamento pesado. A perícia foi acionada e confirmou a presença de explosivos. Esses suspeitos podem ser considerados membros do Novo Cangaço, dada a organização, planejamento, preparo e domínio demonstrados na ação criminosa”, explicou o delegado.

O Novo Cangaço é uma modalidade de crime que tem ganhado destaque no país nos últimos anos. Inspirado pelos antigos bandos de cangaceiros, esse tipo de grupo utiliza táticas de assalto a bancos com o uso de armamentos pesados e explosivos. A ação criminosa em Itinga se enquadra nesse modus operandi.

A prisão desses suspeitos representa um avanço importante no combate a esse tipo de crime, que vem causando preocupação às autoridades de segurança pública. A polícia, por sua vez, seguirá investigando o caso a fim de identificar outros envolvidos e desmantelar possíveis ramificações do Novo Cangaço.

As investigações mostram que o crime foi planejado minuciosamente e executado com precisão, ressaltando a importância do trabalho do setor de inteligência policial para combater organizações criminosas tão bem preparadas. A sociedade espera que a Justiça seja feita e que ações como essa sejam cada vez mais frustradas pelas forças policiais.

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