Primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, tem perfil no X hackeado e declara sofrer ataques pelas redes sociais

Nesta segunda-feira, o perfil da primeira-dama Rosângela Silva, mais conhecida como Janja, na rede social X (antigo Twitter), foi hackeado, resultando em uma série de mensagens ofensivas publicadas em seu nome. Em resposta a esse ataque, Janja concedeu uma entrevista exclusiva ao jornal O GLOBO, onde expressou sua indignação em relação aos constantes ataques que sofre nas redes sociais. Durante a entrevista, ela destacou que “as big techs são responsáveis por muita violência digital” e que suas denúncias anteriores não tiveram o efeito desejado.

Além de Janja, outros perfis de figuras públicas, como Tarcísio, Gleisi e Eduardo Leite, também foram alvo de invasões recentes. O caso de Janja chamou a atenção pelo teor dos ataques, que incluíram xingamentos e ofensas. A Polícia Federal já está atuando no caso e abriu uma investigação preliminar, enquanto a plataforma em questão também foi acionada para lidar com a situação. A invasão do perfil ocorreu por volta das 21h37 e, aproximadamente uma hora depois, as mensagens ofensivas foram removidas.

Em uma entrevista anterior, realizada em novembro, Janja relatou ter reclamado à direção do Google sobre a profusão de fake news que circulavam a seu respeito, sem obter resposta satisfatória. Ela ressaltou que a maioria dos ataques que recebe são realizados por meio das redes sociais e envolvem a disseminação de deep fake, prática que consiste na criação de vídeos e imagens falsos por meio de inteligência artificial. Janja afirmou que se tornou o alvo preferido dos bolsonaristas e que já iniciou processos judiciais em resposta a essas ações.

Com 1,2 milhão de seguidores em seu perfil, Janja é uma figura pública que tem enfrentado um grande número de ataques digitais. Diante do ocorrido, o Planalto emitiu nota repudiando veementemente o ataque hacker, afirmando que estão sendo tomadas todas as medidas cabíveis para a resolução do caso. Além disso, o ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, chamou os hackers responsáveis pela invasão de “canalhas”, ressaltando que o governo não irá tolerar crimes, discursos misóginos, ódio e intolerância nas redes sociais.

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