Em comunicado oficial, a Federação Espanhola informou que o objetivo da reunião era avançar no processo de candidatura e aumentar suas chances de sediar o evento esportivo mais importante do futebol. Lekjaa expressou conscientização sobre a responsabilidade que cada país envolvido tem diante dessa oportunidade histórica. O Marrocos, que alcançou as semifinais da Copa do Mundo de 2022 e se tornou a primeira seleção africana a realizar esse feito, está empenhado em contribuir com o objetivo conjunto.
Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa, destacou a solidez da candidatura e a coordenação entre os profissionais envolvidos. Ele ressaltou que a união de dois continentes, duas culturas e uma paixão compartilhada pelo futebol será crucial para definir a candidatura de 2030.
As declarações dos dirigentes da RFEF surgem após o escândalo que abalou a federação nas últimas semanas devido ao beijo forçado do ex-presidente Luis Rubiales. Apesar disso, Victor Francos, secretário de Estado espanhol para o Esporte, se comprometeu a entrar em contato com a FIFA para garantir que o incidente não influencie a candidatura da Espanha.
Pedro Rocha, que preside a equipe de gestão da RFEF até as próximas eleições, destacou o avanço conjunto na criação de um projeto forte e integrado com Marrocos. Os presidentes das federações voltarão a se reunir em outubro na capital do país africano, Rabat.
Vale ressaltar que a candidatura conjunta da Espanha, Marrocos e Portugal enfrentará a concorrência da candidatura apresentada em agosto por Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. Esses países confiam em sediar o Mundial e celebrar o centenário do evento, já que o Uruguai sediou a primeira Copa do Mundo em 1930. A FIFA tomará a decisão final em dezembro de 2024.
