A missão de Lula incluirá a discussão de temas cruciais como o combate à desigualdade e à fome, transição energética e mudanças climáticas, além de reformas nas instituições internacionais. O Brasil tem defendido mudanças nos bancos internacionais, como o FMI e Banco Mundial, assim como no Conselho de Segurança da ONU, visando aumentar a representação dos países do Sul Global nesses espaços.
A primeira parada de Lula será no Egito, onde ele participará de uma reunião com o presidente Abdel Fattah El-Sisi e possivelmente visitará a Liga Árabe, grupo de países cuja sede está localizada na capital egípcia, Cairo. Em seguida, o ex-presidente seguirá para a Etiópia, onde participará de reuniões bilaterais e será convidado a participar da Assembleia da União Africana, entidade que representa os cerca de 50 estados do continente e tem sua sede na capital, Adis Abeba.
A presença de Lula na Assembleia da União Africana não será única, já que o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, também devem participar como convidados.
Essa missão internacional de Lula assume um papel destacado na agenda brasileira, reforçando o compromisso do país com uma atuação efetiva e estratégica no cenário global. Ao buscar estreitar laços com os países africanos, fortalecendo parcerias comerciais e discutindo questões fundamentais para a humanidade, como a desigualdade e as mudanças climáticas, o Brasil se firma como um ator relevante no tabuleiro geopolítico mundial. A expectativa é que a viagem traga benefícios mútuos para todas as partes envolvidas, contribuindo para o fortalecimento das relações internacionais e para o desenvolvimento sustentável dos países envolvidos.
