Pacheco ressaltou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre é um sinal importante, apesar de ressaltar a necessidade de verificar se esse crescimento resultará em um aumento da arrecadação. Para enfrentar o déficit fiscal, o presidente do Senado defende medidas focadas em uma arrecadação sustentável e justa, enfatizando a necessidade de tributar aqueles que não pagam seus impostos.
Ele mencionou que já há propostas em análise no Congresso que abordam programas de repatriação de recursos e ampliação de apostas esportivas, entre outros temas, que poderiam contribuir para o combate ao déficit. Pacheco também destacou a Medida Provisória 1.184/2023, que tributa os rendimentos dos fundos exclusivos.
Além disso, Pacheco mencionou a reforma tributária, afirmando que a proposta deve ser votada no Plenário do Senado em outubro, depois de ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça. Ele destacou a importância de medidas que garantam uma arrecadação suportável para aqueles que devem pagar impostos, em vez de aumentar a carga tributária.
Em relação ao meio ambiente, Pacheco defendeu a exploração sustentável das riquezas naturais, destacando a importância de investimentos em energias alternativas, preservação de biomas e hidrogênio verde. Ele sugeriu que o presidente Lula deveria liderar essa agenda, acreditando que o Brasil tem potencial para se tornar uma potência verde.
Em resumo, Rodrigo Pacheco propõe que o Executivo e o Congresso estabeleçam um cronograma de medidas para combater o déficit público, sem aumentar a carga tributária. Ele defende uma arrecadação sustentável e justa e destaca a importância da reforma tributária. Além disso, Pacheco ressalta a necessidade de investimentos sustentáveis e a liderança do presidente na agenda ambiental.