Presidente do PT indica possibilidade de candidatura própria à presidência da Câmara em 2025

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), manifestou nesta segunda-feira a possibilidade de seu partido lançar uma candidatura própria à presidência da Câmara dos Deputados nas eleições de 2025, que marcarão o fim do mandato de Arthur Lira (PP-AL), atual chefe da Casa.

Em uma mensagem publicada nas redes sociais, Gleisi ressaltou que as discussões sobre a sucessão de Lira no comando da Câmara são prematuras, destacando que o PT ainda não debateu esse assunto. No entanto, a deputada enfatizou que a legenda irá discuti-lo em um “momento oportuno” e não descartou a possibilidade de o PT, ou outro partido de esquerda, lançar um candidato.

“Estão ocorrendo movimentações políticas significativas, prematuras por sinal, para a sucessão da presidência da Câmara dos Deputados. É importante esclarecer que o PT ainda não abordou esse assunto, mas o fará quando o momento for adequado, juntamente com a direção nacional em conjunto com sua bancada, a bancada da Federação e dos demais partidos aliados, avaliando, inclusive, a possibilidade de lançar uma candidatura própria ou de seu campo político”, destacou Gleisi.

Alguns parlamentares, como o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), e o líder do PSD, Antonio Brito (BA), já estão apresentando suas candidaturas à sucessão de Lira. Os três têm como objetivo alcançar um acordo com o Palácio do Planalto para assumirem o comando da Casa Legislativa. Elmar, considerado o candidato de Lira, já protagonizou embates com o PT, porém tem moderado seu discurso e evitado confrontos nos últimos meses.

A última vez que o PT lançou um candidato à presidência da Câmara foi em 2015, quando Arlindo Chinaglia (SP) competiu com Eduardo Cunha. Naquele momento, a então presidente Dilma Rousseff vivenciava uma crise política e econômica, chegando a entrar em conflito com Cunha, que posteriormente apoiou o impeachment da petista. A experiência traumática de enfrentar Cunha fez com que Lula e o PT optassem por não lançar candidato este ano, decidindo apoiar a reeleição de Lira.

Apesar de o PT deixar claro que ainda está prematuro discutir a sucessão na presidência da Câmara, a possibilidade de uma candidatura própria da legenda gera expectativas e intriga o cenário político. Resta esperar o desenrolar dos acontecimentos para entendermos como essa questão se desenvolverá nos próximos anos.

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