Presidente do Equador declara estado de Conflito Armado Interno e considera grupos criminosos como “organizações terroristas”

Após a fuga do líder da maior facção criminosa do Equador da prisão, o caos se instaurou na segurança pública do país. Em resposta a essa situação, o presidente Daniel Noboa emitiu um decreto nesta terça-feira declarando estado de Conflito Armado Interno em todo o território nacional.

Com a medida, as Forças Armadas receberam a ordem de “neutralizar” 22 grupos criminosos que atuam no país, os quais passaram a ser considerados “organizações terroristas”. Além disso, o decreto prevê o “reconhecimento da existência de um conflito armado interno” e se soma ao estado de exceção declarado na segunda-feira.

O estado de exceção, por sua vez, impôs medidas como toque de recolher obrigatório das 23h às 5h por 60 dias à população e autorizou as Forças Armadas a apoiarem a polícia no patrulhamento das ruas. Além disso, o Conselho de Estado e de Segurança Pública do Equador será responsável por atualizar a lista dos grupos identificados como terroristas com base em relatórios técnicos.

Essas medidas foram tomadas em um momento de extrema turbulência na segurança do país, após a fuga do líder da facção criminosa. A população equatoriana se vê agora em meio a um clima de incerteza e insegurança, com a presença constante das Forças Armadas nas ruas e a imposição do toque de recolher.

A situação é bastante delicada e exige atenção por parte das autoridades. A declaração do estado de Conflito Armado Interno levanta questões sobre os desafios que o Equador enfrenta em relação à segurança e à ordem pública, além de levantar preocupações sobre os direitos individuais dos cidadãos.

Diante desse panorama, a população aguarda atualizações sobre as ações do governo e das autoridades competentes para lidar com a crise de segurança. O país se encontra em alerta máximo e a situação está em constante evolução. Ou seja, é fundamental acompanhar de perto os desdobramentos desse cenário preocupante.

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