Campos Neto afirmou que a IA está na moda atualmente, mas ressaltou que é um processo antigo que deve ser utilizado para auxiliar as pessoas e os processos. Ele destacou que o Brasil enfrenta um problema de educação financeira e que a IA pode contribuir para solucioná-lo parcialmente. Além disso, o presidente do BC mencionou a importância de entender como será a intermediação financeira digital no futuro.
O presidente do BC ressaltou que a mudança do sistema binário do ponto em computação irá acelerar a interpretação de dados e gerar efeitos ainda desconhecidos. Ele citou um estudo que revela que as empresas que investiram em IA para substituir a mão de obra humana não obtiveram resultados tão bons quanto aquelas que combinaram a inteligência artificial com a criatividade humana.
Campos Neto também se mostrou contrário à criação de uma área específica para a IA, pois acredita que a inovação deve abranger todas as áreas. Ele afirmou que o processo de inovação é mais difícil quando existem vários reguladores com opiniões divergentes sobre o assunto.
O presidente do Banco Central destacou que no Brasil não existem muitos órgãos reguladores, o que facilita a inovação. Além do BC, o outro órgão regulador é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e ambos trabalham em conjunto para impulsionar a inovação no setor financeiro.
Campos Neto concluiu seu discurso ressaltando que o objetivo do BC e da CVM é promover a intermediação financeira digital de forma inclusiva, segura, responsável e mais acessível. Ambos os órgãos reguladores têm uma parceria sólida e trabalham de forma próxima para alcançar esse objetivo.
A inserção da inteligência artificial no Pix irá proporcionar avanços nos processos de pagamento e contribuir para a evolução do sistema financeiro no Brasil. A combinação entre a IA e a mão de obra humana permitirá resultados mais eficientes, beneficiando tanto os usuários quanto as instituições financeiras.