Cardoso solicitou a palavra, mas teve seu pedido inicialmente negado por Maia. No entanto, após a intervenção da maioria dos vereadores, a fala do prefeito foi autorizada. Em seguida, o presidente concedeu o direito de réplica ao presidente da Associação, Rogério Rafael. Após isso, os vereadores aprovaram um momento de tréplica para o prefeito, que acabou sendo interrompido com o encerramento da sessão por Feu Maia.
A atitude do presidente da Câmara, que é pré-candidato a vice-prefeito, de calar a voz de um prefeito democraticamente eleito gerou revolta e surpresa entre os presentes. Funcionários e populares que acompanhavam a sessão se sentiram incomodados com o comportamento autoritário, que remete a práticas do passado, em que figuras centralizadoras como os coronéis tinham controle absoluto.
A falta de respeito às instituições democráticas e ao direito de expressão do prefeito Emanoel Cardoso foi duramente criticada pelos presentes. A democracia e o diálogo são fundamentais em um ambiente político saudável e é necessário que situações como essa sejam repudiadas e corrigidas para garantir o bom funcionamento do poder legislativo.
A atitude de Feu Maia levantou questionamentos sobre sua postura e sua capacidade de conduzir o cargo de vice-prefeito, caso eleito. A população de Quebrangulo espera que episódios como esse não se repitam e que a democracia e o respeito sejam sempre prioridades no exercício de cargos públicos.