Presidente da AMA continua negociação com Banco do Brasil

Com presença da bancada federal, o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), o prefeito Hugo Wanderley, participa pelo segundo dia consecutivo de mais uma reunião com o Banco do Brasil (BB) para negociar o cancelamento do anúncio de fechamento das agências do Banco do Brasil. O encontro virtual aconteceu na tarde desta sexta-feira, dia 16.

De acordo com Wanderley, o fechamento das agências só precariza ainda mais o atendimento à população. Ele salientou ainda que o maior acionista do BB é o povo brasileiro e que o banco tem que continuar com o papel transformador nas cidades.

“Me preocupa muito a justificativa do Banco do Brasil de que vai abrir lojas sociais para o atendimento. Sabemos que isso precariza ainda mais a situação. Reforçamos que este não é o momento adequado, estamos em uma pandemia. Caso fosse realmente necessário aproximar as pessoas [e o Banco] por meio da tecnologia, deveríamos ter um tempo adequado para fazer essa transição. Quando um banco anuncia que vai fechar, a queda, só na autoestima da cidade, é gigantesca”, afirma o presidente Hugo Wanderley ao ressaltar que a Confederação Nacional dos Municípios convocará as bancadas de todo o Brasil para que a medida não seja aprovada.

Para a coordenadora da bancada federal e propositora da reunião, deputada Tereza Nelma, os motivos adotados pela instituição para fechar as agências choca a todos. “Estamos vendo não só a questão da economia, mas da vida dessas pessoas e da sobrevivência desses municípios. Nós vamos fazer uma frente em combate a esses fechamentos”.

Alinhado com o discurso dos municipalistas, o deputado federal Paulão afirmou que, no atual momento, o país precisa de ajuda e reforçou que a discussão para o bem da população é apartidária. “Essa pauta não tem divisão entre a gente [bancada federal]. Iremos fazer resistência no congresso e vamos levar essa pauta aos colegas do Plano do Nordeste”.

O deputado federal Marx Beltrão, que também participou da reunião, criticou as justificativas do BB, questionando se a medida visava o lucro. Para o parlamentar, se o motivo for esse, a instituição tem que rever suas medidas e pensar no bem dos munícipes. “O Banco do Brasil tem que rever a sua posição e não fazer nenhuma mudança de nomenclatura ou alteração do ponto. Daqui a pouco o Turismo estará de volta e como vai ser a situação nessas cidades que ficarão sem agência?”, questionou.

Participaram representando o Banco do Brasil o diretor de Atendimento e Canais, Thompson Soares Pereira Cesar; o gerente de Relações Institucionais, Douglas Finardi Ferreira; e o gerente Executivo, Gustavo Berti Tavernaro.




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