Presidente argentino alerta para “catástrofe econômica” e pressiona Congresso por aprovação de decretos emergenciais.

O presidente da Argentina, Javier Milei, fez um alerta contundente em suas redes sociais, afirmando que o país está prestes a enfrentar “uma catástrofe econômica de magnitude desconhecida para qualquer argentino vivo” se o Congresso não aprovar os decretos propostos por seu governo.

De acordo com Milei, os decretos econômicos são o primeiro passo para tirar o país do modelo “empobrecedor” imposto por gestões antigas e estão alinhados com o caminho “duro e de sacrifícios” que prometeu durante sua campanha eleitoral. Ele projeta que as reformas propostas resultariam em níveis de liberdade econômica que multiplicariam o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina em dez vezes ao longo de um período de 45 anos, deixando para trás uma economia prejudicada por fatores como inflação elevada, reservas internacionais escassas e alto nível de dívida.

Milei enfatizou que a mudança neste cenário “cabe a todos os argentinos”, incluindo membros do Congresso, e pediu aos argentinos de bem que pressionem seus políticos a aceitar a nova lei. Ele destacou que o objetivo da nova legislação é “voltar a ser um país livre, limitando o poder do Estado e defendendo a vida, liberdade e propriedade dos argentinos”.

Diante da falta de apoio majoritário no Congresso, Milei ameaçou convocar uma consulta popular se os políticos rejeitarem os decretos. No entanto, as medidas propostas enfrentam resistência de alguns grupos empresariais e de parte da população, com a principal central sindical da Argentina, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), convocando uma greve para 24 de janeiro.

O presidente argentino concluiu sua mensagem questionando quem poderia preferir o cenário atual em comparação com o país próspero que ele está propondo. Ele ressaltou a importância de todos os atores políticos, empresariais e sindicais aprovarem o programa do governo para que haja luz no fim do túnel.

A mensagem de Milei ecoa em um momento de incertezas e debates acalorados sobre o futuro econômico da Argentina. A população, os líderes políticos e os diversos setores da sociedade aguardam ansiosamente para ver como o governo lidará com esta crise iminente e se as medidas propostas trarão as mudanças tão desejadas.

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