A BRK Ambiental começou a operar na região metropolitana de Maceió em julho de 2021, após vencer a concessão dos serviços de água e esgotamento sanitário em 13 cidades alagoanas pelos próximos 35 anos. O contrato prevê um investimento na ordem de R$ 2,6 bilhões, beneficiando, diretamente, 1,5 milhão de pessoas.
Membro da região metropolitana, Pilar é uma das cidades que já vive a expectativa em torno do investimento. Mas, paralelamente, a universalização de outro item considerado essencial, o gás natural, também precisa pautar as discussões do Sistema Gestor da Região Metropolitana de Maceió – responsável pelas decisões relativas à concessionária BRK. É o que defende o prefeito do Pilar, Renato Filho.
“Como Pilar também foi contemplado com a concessão de água e esgoto, vamos protocolar, na Assembleia da Região Metropolitana, uma solicitação para que avaliem a possibilidade de o gás do Pilar ser canalizado em conjunto com a estrutura de saneamento anunciada pela BRK. O objetivo seria aproveitar a abertura das valas e, portanto, facilitar este processo de interiorização, respeitando-se, é claro, todas as normas técnicas e de segurança. Isso porque um dos maiores custos é justamente a intervenção nas vias, bem como a ligação dos terminais”, afirma o gestor.
Para Renato Filho, esta seria uma maneira de universalizar o acesso – sobretudo pela população mais carente – ao gás natural em toda a região metropolitana. “Acreditamos na política pública do gás natural como vetor de desenvolvimento do nosso estado, e é por isso que vamos solicitar ao colegiado um estudo para que possamos avançar também nesse sentido”, reforça o prefeito, lembrando que a Algás já dispõe de um projeto que trata da canalização para todas as residências do Pilar.
Além do Pilar, integram a região metropolitana as cidades de Atalaia, Barra de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Coqueiro Seco, Maceió, Marechal Deodoro, Messias, Murici, Paripueira, Rio Largo, Satuba e Santa Luzia do Norte.
