Segundo informações da Polícia Nacional, os corpos das vítimas foram encontrados dentro de um veículo alugado, ambos com ferimentos de bala. A polícia investiga o caso e analisa o trajeto do automóvel para tentar desvendar as circunstâncias do assassinato.
O Equador vive um momento tenso desde janeiro, quando o presidente Daniel Noboa declarou estado de conflito armado interno após a fuga do líder de uma gangue do tráfico de drogas da prisão. O governo classificou cerca de 20 organizações ligadas ao narcotráfico como “terroristas” e mobilizou as Forças Armadas para combatê-las.
O crime contra a prefeita de San Vicente gerou repúdio por parte do Ministério de Governo, que reafirmou o compromisso de combater o terrorismo, o crime organizado e a corrupção política. O presidente Noboa destacou os esforços do governo em reduzir a violência no país por meio do “Plano Fênix”, que conta com a presença militar nas ruas e nas prisões.
No entanto, a violência persiste no Equador, como evidenciado por um ataque a uma patrulha do exército no sábado, que resultou na morte de um soldado e deixou outros três feridos. Além disso, uma ameaça de bomba levou a polícia a evacuar um estádio em Latacunga, onde foram encontradas cargas explosivas no estacionamento.
Brigitte García, de 27 anos, fazia parte do movimento Revolução Cidadã, liderado pelo ex-presidente Rafael Correa. A morte da prefeita gerou comoção no país, com políticos e membros do partido se manifestando contra a violência que assola o Equador. Desde o início do estado de exceção, as forças de segurança conduziram milhares de operações e detenções, além de apreender toneladas de drogas, na tentativa de conter a onda de criminalidade no país.