Preços abusivos: consumo na praia tem aumento de 1,31%, mas picolés chegam a ser vendidos por R$ 30 e água de coco a R$ 15.

O verão chegou e com ele as praias lotadas e temperaturas altas. No entanto, os consumidores têm se assustado com os preços exorbitantes de produtos vendidos nas areias brasileiras. Picolés a R$ 30 e água de coco a R$ 15 têm chamado a atenção e causado revolta em quem busca se refrescar no litoral.

De acordo com um levantamento feito pela FGV com dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a inflação do verão foi de 1,31% em dezembro de 2023 no acumulado do ano. Esse número representa uma diminuição em relação ao ano anterior, quando a inflação atingiu 19,82% em 2022.

O economista André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, explicou que, apesar do aumento dos preços, o ritmo de crescimento foi menor em comparação aos anos anteriores. Braz ainda deixou claro que o efeito cumulativo da inflação faz com que os consumidores não percebam uma diminuição real nos preços.

O possível alívio na inflação do verão foi atribuído principalmente à queda nos preços dos alimentos ao longo do ano passado. Contudo, os preços continuam altos, o que causa surpresa e indignação nos clientes.

Em praias da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e outros estados, os preços elevados têm chamado atenção. Por exemplo, um acarajé dificilmente sai por menos de R$ 15 na Bahia, enquanto no Rio de Janeiro e em São Paulo o cenário não é diferente.

Ainda segundo o relato de veranistas, o preço de produtos como coco, guarda-sol, cerveja, picolé, entre outros, está acima do esperado, causando indignação e gerando discussões nas areias do litoral brasileiro.

A estudante carioca Stefany Martins, de 23 anos, relatou que os preços dos produtos famosos nas praias do Prado, cidade no sul da Bahia, tiveram um aumento significativo, como o caso da casquinha de siri que subiu de R$ 10 para R$ 15, e o passeio de buggy que dobrou de preço em comparação ao ano anterior.

Os consumidores em geral têm se mostrado insatisfeitos com a mudança nos preços dos produtos e serviços oferecidos nas praias do Brasil. A alta nos preços dos alimentos e dos produtos típicos de verão têm gerado desconforto nas famílias que buscam aproveitar o período de descanso e lazer. O valor cobrado por um simples picolé ou uma porção de petiscos em um quiosque à beira-mar é considerado caro quando se compara com o que era praticado nos anos anteriores.

Em resumo, mesmo com a diminuição no ritmo de aumento, os preços de produtos vendidos nas praias estão intocáveis e gerando um impacto negativo na experiência dos turistas. A prática de preços abusivos tem sido alvo de críticas e reflexões em meio aos frequentadores do litoral brasileiro. Então, antes de sair para as praias neste verão, é importante estar ciente da inflação que atinge também os locais de lazer.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo