Enquanto isso, o preço da gasolina nas bombas teve uma queda pela segunda semana consecutiva, de acordo com a ANP. O valor médio caiu de R$ 5,87 para R$ 5,86. Já o etanol teve um aumento, passando de R$ 3,65 para R$ 3,66.
Especialistas justificam a alta no valor do diesel como uma consequência do aumento do imposto PIS/Cofins, que estava zerado e agora é de R$ 0,11 por litro. Além disso, haverá um aumento de mais R$ 0,13 por litro em outubro. A redução dos impostos sobre a compra de veículos também contribuiu para a queda nos preços.
A Petrobras, por sua vez, está preocupada com o aumento dos preços dos combustíveis, uma vez que a cotação do barril de petróleo continua em alta. Nesta segunda-feira, o valor do barril de Brent, usado como referência internacional, subiu 0,77%, chegando a US$ 90,61.
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) afirma que o preço da gasolina vendida no Brasil está 9% mais barato em relação ao mercado internacional, enquanto a defasagem no preço do diesel é de 16%.
No último mês, a Petrobras realizou reajustes nos preços nas refinarias. O preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras aumentou em R$ 0,41 por litro, representando uma alta de 16,3%. Já o preço do diesel foi reajustado em 25,8%, chegando a R$ 3,80.
É importante ressaltar que os preços dos combustíveis podem variar de acordo com a região e o posto de combustível. Os aumentos consecutivos no preço do diesel têm impacto direto no transporte de cargas e no setor logístico, gerando preocupações entre os especialistas.
Em suma, o preço do diesel continua a subir nas últimas semanas, enquanto o preço da gasolina teve uma leve queda. A Petrobras está atenta ao aumento dos preços dos combustíveis, devido à alta cotação do barril de petróleo. Especialistas e associações alertam para a defasagem nos preços em relação ao mercado internacional. A população aguarda por uma estabilização dos preços para evitar impactos negativos na economia.