Durante seu discurso, Lewandowski enfatizou a segurança como uma de suas prioridades e destacou que o combate ao crime requer mais do que apenas uma “enérgica repressão policial”. Enquanto isso, Toffoli suspendeu pagamentos do acordo de leniência bilionário da Odebrecht, em uma decisão que teve grande repercussão.
Foi notado que Lira cortou o diálogo com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela interlocução do governo com o Legislativo. Padilha, no entanto, aproveitou o evento para conversar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Além disso, alguns nomes importantes não estiveram presentes, como Ricardo Cappelli, ex-secretário-executivo da Justiça, e dois ministros do STF, André Mendonça e Edson Fachin. Por outro lado, Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, compareceu, assim como o governador do Rio, Cláudio Castro, aliado de Bolsonaro.
O ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor deixou o evento acompanhado de Flávio Dino, agora ex-ministro da Justiça. No caminho para o estacionamento do Palácio do Planalto, Dino convidou Collor para participar de sua própria posse no STF. Enquanto isso, o ex-presidente da República José Sarney foi lembrado e afirmou que estava presente para prestigiar não apenas Lewandowski, mas também Dino, destacando que havia participado das articulações da indicação ao STF.
Assim, a posse de Ricardo Lewandowski como ministro da Justiça foi marcada por discursos importantes, ausências notadas e encontros significativos entre autoridades do Legislativo e do Judiciário.
