De acordo com especialistas, a bola de fogo avistada é resultado da reentrada na atmosfera terrestre de detritos espaciais provenientes de um foguete chinês lançado em 2018 a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na província de Sichuan. A explicação vem da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), que analisou os relatos e vídeos recebidos e concluiu que se tratava da reentrada do estágio superior CZ-2C R/B (NORAD ID:43173) do foguete Longa Marcha 2C.
O acontecimento gerou grande comoção entre os moradores locais, que se sentiram surpresos e, em alguns casos, apreensivos com o espetáculo celestial. As imagens compartilhadas nas redes sociais rapidamente se tornaram virais, levando a uma ampla divulgação do evento. Muitos usuários expressaram espanto e curiosidade diante do fenômeno que puderam presenciar.
A bola de fogo cruzando o céu alagoano chamou a atenção pela sua beleza e também pela sua origem pouco comum, trazendo à tona uma discussão sobre a presença de detritos espaciais na atmosfera terrestre e as possíveis consequências desses eventos. Embora não tenha representado uma ameaça imediata, o incidente serviu como um lembrete do impacto que atividades espaciais podem ter na vida cotidiana.
Apesar do susto inicial, especialistas asseguram que a situação está sob controle e que a reentrada do estágio do foguete chinês não representa nenhum perigo para a população. Este acontecimento serve como um lembrete da presença constante de eventos celestiais que podem surpreender e encantar, trazendo um pouco de magia ao nosso dia a dia.