Políticos defendem retorno do horário de verão em meio à onda de calor e recordes de consumo de energia no país.

Em meio à intensa onda de calor que tem afetado o país, a proposta de retorno do horário de verão tem ganhado força entre os políticos. Um dos defensores da medida é o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que afirmou na última sexta-feira que o governo deveria considerar a volta do horário de verão caso fossem confirmados os benefícios econômicos do adiantamento dos relógios em uma hora.

Em entrevista à GloboNews, Silveira ressaltou que o debate sobre a reintrodução do horário de verão não deve se limitar à questão do racionamento de energia, uma vez que o Brasil atualmente se encontra em condições de segurança energética.

“Tenho realizado diversas reuniões com o intuito de analisar a possibilidade de estimular a economia através do horário de verão, mesmo que não haja uma necessidade energética imediata. É importante para o Brasil, mesmo em um momento de segurança energética, defender a medida quando ela impacta positivamente a economia”, destacou o ministro.

A deputada estadual petista Marina do MST também expressou apoio à proposta, enfatizando a importância de se buscar economia de energia em um momento de recordes de consumo causado pelas altas temperaturas.

“As projeções feitas anteriormente não levaram em conta a atual situação de recordes de consumo de energia devido às ondas de calor, que devem aumentar ainda mais. Qualquer economia neste momento é importante e os recursos economizados podem até mesmo ser destinados à ciência e à educação ambiental. Chega de negacionismo. A crise energética é uma realidade que precisa ser enfrentada com seriedade, e não apenas com o gosto pessoal por mais ou menos horas de sol”, ressaltou Marina do MST.

A discussão sobre a volta do horário de verão continua em pauta, com defensores da medida argumentando tanto em relação aos benefícios econômicos quanto à redução do consumo de energia em um cenário de escassez. A decisão do governo em relação a essa questão ainda está em aberto, mas a pressão política e os argumentos a favor parecem ganhar cada vez mais força.

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