POLÍTICA – Sete deputados são alvo de processos abertos pelo Conselho de Ética em investigações de conduta.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados anunciou nesta quarta-feira a abertura de processos contra sete deputados. As condutas de Marcon (PT-RS), Glauber Braga (Psol-RJ), Abilio Brunini (PL-MT), André Fernandes (PL-CE), Ricardo Salles (PL-SP), Zucco (Republicanos-RS) e Sâmia Bomfim (Psol-SP) serão investigadas.

A decisão foi tomada pelo presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Júnior (União-BA), que realizou um sorteio para a escolha do relator de cada caso. O objetivo dos processos é apurar possíveis violações éticas e quebras de decoro parlamentar em relação aos mencionados deputados.

Além disso, o colegiado também analisou outras representações. Uma delas foi arquivada, trata-se da acusação do PT contra o deputado José Medeiros (PL-MT), que teria intimidado a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) durante uma sessão em comemoração ao Dia da Mulher.

Outra representação, apresentada pelo PP, foi alvo de parecer favorável ao arquivamento pelo deputado Gabriel Mota (Republicanos-RR). A deputada Juliana Cardoso (PT-SP), acusada pelo partido de quebra de decoro após chamar os parlamentares favoráveis à urgência para tramitação do projeto do marco temporal para demarcação de terras indígenas de “assassinos”, teve sua defesa embasada na violência de política de gênero. Juliana Cardoso, que é indígena, afirmou que as deputadas têm sido constantemente alvo de violência e agressões. Este processo terá um prazo de dois dias úteis para análise.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar é responsável por fiscalizar a conduta dos deputados federais, garantindo que sejam cumpridos as regras éticas e de decoro parlamentar. Os processos abertos hoje representam uma importante ação no sentido de investigar possíveis infrações cometidas pelos deputados e zelar pela integridade e qualidade do trabalho realizado no Poder Legislativo. A população espera que os deputados sejam responsabilizados caso sejam comprovadas as violações éticas e que as conclusões sejam divulgadas de forma transparente para a sociedade.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo