Flávio Dino, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, passará pela sabatina e precisa ser aprovado pela comissão e pelo Plenário do Senado para ocupar a vaga na Suprema Corte, que ficou aberta com a aposentadoria compulsória de Rosa Weber, que completou 75 anos no início do mês.
Após o presidente Lula encaminhar ao Senado as indicações de Dino ao Supremo e do subprocurador-geral da República, Paulo Gonet, para o cargo de procurador-geral da República, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que as sabatinas e votações das indicações devem ocorrer entre 12 e 15 de dezembro.
Nas redes sociais, Flávio Dino expressou sua gratidão pela indicação e afirmou estar honrado. Ele agradeceu o reconhecimento profissional e a confiança na sua dedicação à Nação e disse que irá buscar o apoio dos colegas senadores e senadoras.
Flávio Dino é formado em direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e possui mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele atuou como juiz federal por 12 anos e ocupou postos como a presidência da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a secretaria-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A indicação de Flávio Dino para o STF é vista como uma escolha estratégica por parte do presidente Lula. Sua trajetória na magistratura e atuação como ministro da Justiça e Segurança Pública o qualificam para a vaga no Supremo. A sabatina e votação no Senado serão decisivas para definir o futuro do novo ministro da Suprema Corte.